Criado pelo Congresso Nacional, em 1949, o Instituto Joaquim Nabuco (posteriormente chamado Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais) transformou-se, no início da década de 1980, na atual Fundação Joaquim Nabuco. Com isso, sua missão e seus objetivos se ampliaram transcendo o âmbito das pesquisas socioeconômicas e passando também a contemplar a preservação e a difusão de valores culturais, a formação e a qualificação profissional em campos tão diversos quanto a gestão pública e a educação patrimonial e artística.
Joaquim Nabuco está entre os mais importantes estadistas brasileiros. Nascido em 1849, ele foi político e diplomata e se tornou um dos pioneiros na luta pela abolição da escravatura. Já no século XIX defendeu uma política de distribuição de terras como forma de gerar trabalho e fortalecer a economia brasileira.
Essa biografia fez do sociólogo e então deputado federal Gilberto Freyre propor ao Congresso Nacional a criação, em 1949, do Instituto Joaquim Nabuco, através da Lei Nº770, dedicado ao estudo sociológico das condições de vida do trabalhador brasileiro da região agrária do Norte e do pequeno lavrador dessa região, que vise o melhoramento dessas condições. Em 1980 o Instituto se transformou em Fundação.
José Antônio Gonsalves, foi o primeiro Diretor do Instituto Joaquim Nabuco que se instalou inicialmente em algumas salas cedidas pelo Instituto Arqueológico, na Rua do Hospício. Em 1952 passa a localizar-se onde é até hoje.
Hoje a fundação tem cerca de 80 pesquisadores em áreas como educação, meio ambiente, cultura e economia. A sede é na Avenida 17 de Agosto, no bairro de Casa Forte, zona norte do Recife. No local também fica o Museu do Homem do Nordeste com acervo de 17 mil peças. Elas destacam períodos da história urbana e rural e a diversidade do nosso povo, uma forma de chamar a atenção para a riqueza da cultura popular, como era intenção de Joaquim Nabuco.
Para pesquisar a história do Nordeste, a Fundação tem um grupo de técnicos voltados para a conservação e restauração de documentos, livros de registro, manuscritos e peças de arte sacra.
REFERÊNCIA:
1. https://www.gov.br/fundaj/pt-br
NORMAS DE RELACIONAMENTO
1. RESOLUÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO N° 002, DE 14 DE JUNHO DE 2012: Aprova as normas que deverão disciplinar o relacionamento entre a Fundaj, como instituição apoiada, e a Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional – Fadurpe, como instituição de apoio.